Texto que dialoga com os outros textos, inclusive referenciando-os e que propõe principalmente a dilatação do horizonte do que seja “Educação Patrimonial”, situando algumas sutis diferenciações entre apreciações do patrimônio edificado, cujas instituições responsáveis há um bom tempo vem utilizando este título para suas ações educacionais e uma “Educação com o patrimônio”, a ser executada através de práticas sócio interacionistas e construtivistas, expandindo o conceito de “palavra geradora” de Paulo Freire para o “Objeto Gerador”, como vimos no texto de Francisco Régis.
Principalmente a autora propõe o máximo abandono possível de arbitráriedades na construção de Ações Educativas em Museus em prol do máximo espaço para a construção coletiva de conhecimento, a partir do objeto.
Nota especial para a possibilidade de ouvir a própria autora apresentar suas ideias no curso promovido pelo SEMRS. Sua larga experiência se traduz em domínio de todos os aspectos do assunto, ela própria praticando esse modelo inclusivo e participativo de construção coletiva de conhecimento. E a principal advertência, que ela não cansou de enfatizar nos três dias de curso, foi sobre a dimensão política, no sentido amplo da palavra, do trabalho educativo em Museus e da importância de que assim seja.
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