quarta-feira, 16 de novembro de 2011

EDUCAÇÃO E PATRIMÔNIO CULTURAL

Nos dias 03, 04 de novembro, no auditório um da Fabico, tivemos oportunidade de ouvir várias experiências de educação em torno do patrimônio cultural que estão sendo executadas pelo país. De qualquer forma seria válido montar esta cartografia pela experiência de observar o paralelismo das intenções e das preocupações da maioria das instituições envolvidas. Mais ainda para recortar as diferenças, residentes principalmente no campo teórico e da epistemologia pois os interesses são extremamente coincidentes: considerações acerca de preservação aliadas ao desenvolvimento econômico e social. Especial ouvir o Pedro Clotet, do Iphan/DF, e perceber a coerência inclusive de orientação teórica no que esta instituição propõe para ações envolvendo educação e patrimônio cultural com tudo o que temos discutido em sala de aula, nas reuniões da Rede de Educadores de Museus, nos cursos, como o da Magali, e por aí vai. Corroborado pela apresentação do pessoal da Casa do Patrimônio de Iguape/SP. Da mesma forma sintomático ouvir relatos apresentados de dentro de organismos de gestão dos municípios, acompanhados da presença de gestores, significando talvez uma mudança (espera-se que sim) na forma como a gestão municipal está vendo a questão da educação através do patrimônio cultural (Rio Grande, Ilópolis, Caxias, Jaguarão, Iguape...). Mas mais importante ainda ouvir vozes indagadoras a respeito dos nossos direitos acerca do patrimônio cultural, eterno território de disputas discursivas e de negociação de sentidos, como foi ouvindo a experiência o Jean Tiago Baptista, da FURG, sobre o trabalho nas missões. Outro momento marcante foi a imersão que a visita teatralizada nos proporcionou de experimentarmos como aqueles que recebemos em nossas instituições os estranhamentos necessários diante dum espaço tão familiar como os prédios da nossa Ufrgs.
Gostei de tudo, já estou esperando o próximo.

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