Texto extremamente envolvente, desde a apresentação de Mario Chagas, intitulada “Breves sugestões para a antropofagia do autor”, até a última parte onde ele realmente propõe a teoria do objeto gerador.
Mais propositivo que outros textos, apresenta possibilidades de apropriação política e relacional dos acervos como geradores de reflexão para os indivíduos, de construção de processos identitários e orientados para a construção de cidadania. Criativo, poético, pontua interdiciplinariedades nas práticas antigas e novas de educação no campo patrimonial, como as observações que dão título ao artigo, sobre “a danação do objeto”, tratando o objeto como “indício de traços culturais “ a ser interpretados no museu “ou na sala de aula”, propõe jogos especulares ao olhar o objeto, que possibilitem que o usemos como provocação de “fruição cognitiva” e sugere que este trabalho seja desempenhado por pesquisadores especializados comprometidos com a construção coletiva de saberes.
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