segunda-feira, 21 de novembro de 2011

biAh weRTHer

Semana passada construíndo os últimos posts falei na biAh weRTHer...coincidência hoje recebo convite para o aniversário do cineoito...recomendo...

Uns 10 ou 11 anos incomodando!?!
Começou e-zine, foi lista de discussão, foi revista, fez mostra itinerante, foi festival, 40 filmes, foi ocupação, É invasivo!!!

>>>A PRINCIPAL ATIVIDADE do aniversário do coletivo ..Cinema8ito.. de cinema desconstrução será na CCMQ, Sala Norberto Lubisco, em Porto Alegre.<<< ...Seguindo nossas redes dá pra ir acompanhando a função.... >>>Serão 15 dias de festa, com cinema na sala, cinema na internet, chats com cineastas de longe que participaram de filmes e eventos transmídia do coletivo.
Já que o cinema8ito vende os filmes informalmente pela internet, vamos sortear DVDs e e camisetas dos filmes de presente pelas redes pra divulgar nosso jeito de vender os trabalhos.

>>>> Rola uma festinha intimista com transmissão ao vivo no último dia, pra todo mundo brindar, mesmo de longe.
Virtualmente e desorganizadamente faremos várias projeções e ocupações que nos derem na telha.

Para a sala, selecionamos 14 entre os 40 curtas que já realizamos.
Os curtas abrirão sessão do longa, BITOLS, que lançamos sem distribuidora e já é cult, quem não assistiu, tem mais esta oportunidade.

>>>Norberto Lubisco, de 25 Nov a 08 dez. 19 h
E pelo twitter, blogs, youtube, fb.... Todo o jeito que se possa tocar o público.

>>>Primeiro dia tem sessão comentada, no último estréia de filme novo, um 16 mm. Durante, muita coisa legal rolando na surpresa, como a gente gosta!

domingo, 20 de novembro de 2011

bLOG, bLOG, bLOG...


Bom, resisti muito a alimentar um blog. Já fiz publicações na web e não tenho pruridos com informática, não é esse o problema. NÃO TENHO NADA CONTRA BLOGS DO JEITO QUE SEJAM! Apenas esse formato meio impressionista, meio "agenda de adolescente", não me deixava confortável. Como a velha questão da pimenta, leio com prazer e naturalidade o dos outros mas ficava fitando a tela do net sem conseguir eleger "estratégias discursivas"(rs)... ou seja, não escrevia nada... Até me atrevi a fazer um comentário sobre isso ( REPRODUZIDO MAIS ABAIXO) lá no blog do LIMC <http://www6.ufrgs.br/limc/blog/?p=35>, da linha de pesquisa do nosso Ppgcom sobre blogosfera, fui lá chamar blogueiros de umbigóides...que temeridade!...mil desculpas pessoal...Mas não foi por mal... Tinha essas dúvidas e fica o questionamento aí, quem concordar ou achar que não tem nada a ver está desafiado para uma discussão, um artigo, uma rodada de café, o que seja...
Mas dessa vez não pude escapar e quer saber, tá...curti! Agora me rendi. Comecei e não paro mais.
Sinto que este espaço vai ser revisitado e atualizado...Gostei da possibilidade de sistematizar comentários sobre as vivências complementares do trabalho, da faculdade, da atuação na REM RS e no Colegiado de Museus, entre outros. Valeu professora Zita, valeu Caroline.

MAPA FLUXO TRABALHO NO MEMORIAL

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

FOR A LESS ORDINARY (WEB)LIFE..

Do blog do LIMC, Laboratório de Interação Mediada por Computador, projeto do Ppgcom, postagem de 2005, para refletir:



Friday, 28 October 2005 - 6:58 pm
Por blogs menos ordinários

Uma paródia de artigo científico chamado “Por que eu odeio weblogs pessoais”. Abusa de ofensas e sugestões de torturas diversas para destruir os redatores de diários pessoais online. Infelizmente, não podemos traduzir a maioria das frases neste horário.

Apesar da fachada humorística, o artigo dá algumas sugestões interessantes. Para o autor, weblogs só se justificam quando: a) são escritos por algum expert em determinada área; b) ou por alguma celebridade; c) ou ainda por algum formador de opinião, como jornalistas e executivos; d) relatam histórias potencialmente úteis para o leitor, como por exemplo a vida de um mestrando ; e) serve como suporte de publicação para algum autor de literatura, ou mostra seu processo criativo.

Em tempo, o autor anônimo do artigo não tem nada contra a ferramenta weblog:

(...)

Felizmente, este blog parece estar em concordância com os preceitos acima mencionados.

Por Marcelo Träsel |

Uma resposta para “Por blogs menos ordinários”

  1. Andreiabk disse:

    Solidariedade em tuas constatações. Principalpente, no que diz respeito a vida de um Mestrando, (ou um mestrando-tentativa…).
    Talvez falte apenas um pouco e e-self-fragol aos webblogueiros.
    Isso me lembra a ilustração que a bIa WerTheR usa no perfil dela no orkut, bem auto-crítica e meio clown,
    o próprio umbigo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

EDUCAÇÃO E PATRIMÔNIO CULTURAL

Nos dias 03, 04 de novembro, no auditório um da Fabico, tivemos oportunidade de ouvir várias experiências de educação em torno do patrimônio cultural que estão sendo executadas pelo país. De qualquer forma seria válido montar esta cartografia pela experiência de observar o paralelismo das intenções e das preocupações da maioria das instituições envolvidas. Mais ainda para recortar as diferenças, residentes principalmente no campo teórico e da epistemologia pois os interesses são extremamente coincidentes: considerações acerca de preservação aliadas ao desenvolvimento econômico e social. Especial ouvir o Pedro Clotet, do Iphan/DF, e perceber a coerência inclusive de orientação teórica no que esta instituição propõe para ações envolvendo educação e patrimônio cultural com tudo o que temos discutido em sala de aula, nas reuniões da Rede de Educadores de Museus, nos cursos, como o da Magali, e por aí vai. Corroborado pela apresentação do pessoal da Casa do Patrimônio de Iguape/SP. Da mesma forma sintomático ouvir relatos apresentados de dentro de organismos de gestão dos municípios, acompanhados da presença de gestores, significando talvez uma mudança (espera-se que sim) na forma como a gestão municipal está vendo a questão da educação através do patrimônio cultural (Rio Grande, Ilópolis, Caxias, Jaguarão, Iguape...). Mas mais importante ainda ouvir vozes indagadoras a respeito dos nossos direitos acerca do patrimônio cultural, eterno território de disputas discursivas e de negociação de sentidos, como foi ouvindo a experiência o Jean Tiago Baptista, da FURG, sobre o trabalho nas missões. Outro momento marcante foi a imersão que a visita teatralizada nos proporcionou de experimentarmos como aqueles que recebemos em nossas instituições os estranhamentos necessários diante dum espaço tão familiar como os prédios da nossa Ufrgs.
Gostei de tudo, já estou esperando o próximo.

VISITA AO ARQUIVO PÚBLICO

A ação do Arquivo Público é um exemplo de ação madura, completa, envolvente que deve ser experimentada por todos que se propõem de alguma maneira a trabalhar com ações educativas.
Já sabia que essa ação é muito elogiada, tanto que levei as meninas do Arquivo para falar sobre ela na reunião da REMrs em Camaquã:<http://remrgs.blogspot.com/2011/04/8-encontro-rem-rs-em-camaqua-30042011.html>. Mas foi especial ter a chance de experimentar, de rolar nos tatames, de caminhar entre as estantes do arquivo...Adorei!

CONVERSA COM LUCIANO LANNER

MUSEUS E INCLUSÃO SOCIAL Gabriela Aidar


Neste texto a autora trata do papel social dos museus, compondo um quadro conceitual do que seria exclusão social para depois apresentar o que seria por reversão, a inclusão social aplicada à prática dos museus, nos níveis individual, comunitário e societário, e as mudanças sociais que os museus podem operar atuando de forma inclusiva.

Importante observar a diferenciação que ela constrói entre inclusão social e iniciativas de desenvolvimento de públicos, onde a diferença se encontra na profundidade das medidas inclusivas, no preparo das pessoas responsáveis por executar as práticas e no foco destas ações. Assim a simples remoção de barreiras para a freqüência de determinados públicos é uma ação de desenvolvimento de audiência enquanto que uma ação realmente inclusiva no “desenvolvimento de ações culturais que tenham impacto político, social, e economicos, e que podem ter alcance tanto a curto como a longo prazo”.

É uma proposta alinhada com a ideia do Museu para todos.

AINDA MAGALY CABRAL

Impossível ir adiante sem citar também que a autora propõe "Ações Educativas" para nomear essas práticas, onde não há manual nem metodologia fechada.

MUSEU E EDUCAÇÃO: CONCEITOS E MÉTODOS Magaly Cabral


Texto que dialoga com os outros textos, inclusive referenciando-os e que propõe principalmente a dilatação do horizonte do que seja “Educação Patrimonial”, situando algumas sutis diferenciações entre apreciações do patrimônio edificado, cujas instituições responsáveis há um bom tempo vem utilizando este título para suas ações educacionais e uma “Educação com o patrimônio”, a ser executada através de práticas sócio interacionistas e construtivistas, expandindo o conceito de “palavra geradora” de Paulo Freire para o “Objeto Gerador”, como vimos no texto de Francisco Régis.

Principalmente a autora propõe o máximo abandono possível de arbitráriedades na construção de Ações Educativas em Museus em prol do máximo espaço para a construção coletiva de conhecimento, a partir do objeto.

Nota especial para a possibilidade de ouvir a própria autora apresentar suas ideias no curso promovido pelo SEMRS. Sua larga experiência se traduz em domínio de todos os aspectos do assunto, ela própria praticando esse modelo inclusivo e participativo de construção coletiva de conhecimento. E a principal advertência, que ela não cansou de enfatizar nos três dias de curso, foi sobre a dimensão política, no sentido amplo da palavra, do trabalho educativo em Museus e da importância de que assim seja.

A DANAÇÃO DO OBJETO Francisco Régis Lopes Ramos


Texto extremamente envolvente, desde a apresentação de Mario Chagas, intitulada “Breves sugestões para a antropofagia do autor”, até a última parte onde ele realmente propõe a teoria do objeto gerador.

Mais propositivo que outros textos, apresenta possibilidades de apropriação política e relacional dos acervos como geradores de reflexão para os indivíduos, de construção de processos identitários e orientados para a construção de cidadania. Criativo, poético, pontua interdiciplinariedades nas práticas antigas e novas de educação no campo patrimonial, como as observações que dão título ao artigo, sobre “a danação do objeto”, tratando o objeto como “indício de traços culturais “ a ser interpretados no museu “ou na sala de aula”, propõe jogos especulares ao olhar o objeto, que possibilitem que o usemos como provocação de “fruição cognitiva” e sugere que este trabalho seja desempenhado por pesquisadores especializados comprometidos com a construção coletiva de saberes.

EDUCAÇÃO E MUSEUS: SEDUÇÃO, RISCOS E ILUSÔES Ulpiano Bezerra de Meneses

Neste texto Ulpiano nos confronta com teorias e práticas encontradas em nossos museus, convidando a refletir sobre nossos objetivos, intenções, percursos e seus resultados. De forma despudoradamente autoral e ao mesmo tempo permeado de orientações fundamentadas, questiona quanto esses resultados podem estar distantes de suas justificativas teóricas.

Através da constante reflexão sobre como nomeamos nossas iniciativas dentro dos museus e como as executamos, propõe uma operação por negatividade na construção de conceitos do que chamamos educação crítica, produção de conhecimento, materialidade como geradora e apropriação e subordinação da técnica às diretrizes verdadeiramente educacionais.

Acima de tudo apresenta uma provocação para que reexaminemos honestamente nossas práticas buscando aproximações com o impulso verdadeiro, original de museu como espaço de educação crítica, não formal, apropriação, construção coletiva de conhecimento. Difícil mas não impossível. E de passagem adverte: iniciativas sérias de realizar este plano passam pelo reposicionamento de todos os setores de nossas instituições, de um aprimoramento nos currículos de nossos cursos orientados para a competência profissional que possibilite operar esse reposicionamento e efetivá-lo, orientados pelo eixo na cultura material.

Para tanto precisa-se abandonar manuais e projetos civilizatórios ou meramente transmissionistas para implentar o verdadeiro Museu para todos.

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

Maria de Lourdes Parreiras Horta


Texto indispensável pela participação que possui na construção dos conceitos fundacionais do que conhecemos como Educação Patrimonial em nosso país, que trata das possibilidades do ensino centrado no objeto cultural a partir dos acervos de Museus.

A través do estudo de experiências internacionais de ensino através da cultura material, explora o papel do objeto como elo entre a pessoa e o conhecimento, no caso a criança em idade escolar, frequentadora de Museus como atividade educacional complementar.

Acima de tudo apresenta uma proposta de conceituação e a proposta de uma metodologia específica que através do estudo das diferentes fases de maturação sensorial e cognitiva dentro dos processos de aperndizagem, envolvendo curiosidade, afetividade e memória na construção de um método de Educação Patrimonial.